quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poema

O quê há em mim, que vejo em você, e que quero ter?
O quê há em você, que quer de mim, o que obviamente já possui?
Onde quero chegar, é de fato onde já estou. Portanto, confusão.
Se me restasse opção, meu caro, não lhe pagaria o preço.
Se fosse questão de perdição, então que me satisfizesse com ela.
Se fosse questão de pedir orientação, de certo a requisitaria de quem não me desorientasse.
Diria sim à alternativa mais fácil, que valia tem a complicação, a natação contra a maré?
E lá o que quero eu com este dizer e não-dizer?
Vai ver que é só isso mesmo, enquanto não houver clareza, que hajá o benefício da sombra... Sombra, não dúvida.

O Benefício da Sombra

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