quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poema

O quê há em mim, que vejo em você, e que quero ter?
O quê há em você, que quer de mim, o que obviamente já possui?
Onde quero chegar, é de fato onde já estou. Portanto, confusão.
Se me restasse opção, meu caro, não lhe pagaria o preço.
Se fosse questão de perdição, então que me satisfizesse com ela.
Se fosse questão de pedir orientação, de certo a requisitaria de quem não me desorientasse.
Diria sim à alternativa mais fácil, que valia tem a complicação, a natação contra a maré?
E lá o que quero eu com este dizer e não-dizer?
Vai ver que é só isso mesmo, enquanto não houver clareza, que hajá o benefício da sombra... Sombra, não dúvida.

O Benefício da Sombra

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Now He's Back Home

Pedro Henrique nasceu normalmente, pobre mãe dele. Veio pequenininho, nem três quilos de garoto! Inventou, logo de cara, de pintar a pele de amarelo, mais tempo na maternidade.
Veio pra casa, o preguiçoso só fazia dormir. Sem energia acumulada, nos deu a todos de presente seu primeiro susto. Caminho de retorno à companhia dos médicos.
Então lá vieram as picadelas, aplicações, injeções de ânimo, quedas no padrão de docilidade, recuperação e alívio finalmente.
Hoje é dia de vir embora, já não era sem tempo. Que fique à vontade, que se demore, que tarde, pois é certo que nunca é demasiado longo, a tornar a viajar pra onde não deve.
Bem-vindo de novo